Saiba onde vai ser a Ceasa de Passos
Prefeitura e Central de Abastecimento assinam termo de cooperação. Objetivo é a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e funcional para implantar uma central de abastecimento que atenderia a 30 municípios da região
A Prefeitura de Passos e a Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) assinaram, no último dia 18,, um termo de cooperação. O objetivo é a realização de estudos de viabilidade técnica econômica e institucional “com vistas à eventual implantação de uma unidade” no município.
De acordo com o prefeito Diego Oliveira, o local já foi escolhido: uma área de 120 mil m2 próxima ao trevo de acesso à cervejaria Heineken, facilitando assim, o escoamento dos alimentos. Hoje com seis entrepostos regionais, a CeasaMinas emprega mais de 20 mil trabalhadores, atende 20 mil produtores e responde por 15% de todos os hortifrutigranjeiros que chegam às mesas do Brasil.
A estimativa de faturamento da CeasaMinas para 2025 é de R$ 11 bilhões.
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Como funcionam
As Centrais de Abastecimento foram criadas pelo Governo Federal na década de 1960. O objetivo era melhorar o escoamento da produção agrícola e garantir o abastecimento de alimentos em centros urbanos.
Ceasas são estruturadas em pavilhões funcionam como mercados atacadistas. Porém as centrais não compram nem vendem produtos. Elas somente administram o espaço para comercialização e oferece uma rede de apoio.
Uma grande variedade de produtos é comercializada nas Ceasas: frutas, legumes, hortaliças, ovos, pescados, flores e plantas ornamentais. Produtos mais perecíveis, como flores e pescados, começam a ser vendidos de madrugada.
Os comércios das Ceasas são alugados por empresas privadas processo de licitação. Comerciantes menores podem alugar armazéns, os chamados “box”, ou as “pedras” – áreas menores e mais baratas, sem estrutura fixa.
Pequenos produtores
Presidente da CeasaMinas, Hideraldo Henrique Silva lembrou que, além de valorizar os pequenos produtores, as Ceasas impactam de maneiro positiva nos preços, que se tornam menores porque os custos de logística diminuem. “Além disto, os alimentos chegam mais frescos, com mais qualidade. E aqueles não comercializados vão para o banco de alimentos e se transformam em doações para instituições filantrópicas e famílias em situação de vulnerabilidade social”, explicou.
Confira o vídeo da assinatura do termo de cooperação:
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