Saúde

Psicóloga de Passos vai fazer atendimento gratuito de adolescentes

Amanda Rodrigues está montando um grupo terapêutico para meninas de 11 a 15 anos. Saiba como participar

Texto: Lívia Ferreira – Foto: Divulgação

Uma mãe deprimida pede ajuda a uma filha que também está com depressão. Ambas estão em uma família disfuncional. Este foi o gatilho que levou a psicóloga de Passos Amanda Rodrigues Santos a por em prática algo que já vinha planejando: um grupo terapêutico social para acolher meninas de 11 a 15 anos. “Sempre tive vontade de desenvolver um trabalho social em grupo. Ouvir um pedido de ajuda desta mãe foi determinante”, explica Amanda, que é especializada em crenças limitantes.

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Como será
Os encontros serão semanais, com duração entre uma hora e uma hora e meia. A ideia de Amanda é mediar as interações das garotas, em uma espécie de terapia de grupo, permitindo a troca de experiências e o acolhimento mútuo. “A adolescência é uma fase delicada, em que é preciso trabalhar a base emocional”, explica a psicóloga, lembrando que uma das alternativas é preparar as garotas emocionalmente e evitar que elas sofram de uma paralisante autocomiseração – ou pena de si próprias. “Muitas meninas vêm de famílias desestruturadas. Então não há como cobrar de uma pessoa o que ela não pode dar, o que não recebeu. O primeiro passo é entender o contexto em que elas estão inseridas e trabalhar para que elas saiam da condição de vítimas”, explica.

Como participar
As leituras de livros com reflexões e convites para a participação de outros profissionais também estão no planejamento da psicóloga. O trabalho é todo gratuito. Quem tiver interesse em participar deve enviar mensagem no direct do perfil de Amanda no Instagram (@amandarspsicologia)

Incidência
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva relata que estudos estimam a incidência de sintomas depressivos na população escolar de 13% em crianças até 20% em adolescentes (saiba as causas e como identificar).
Já o psiquiatra Neury Botega destaca que uma pesquisa americana feita entre 2005 e 2017 com 611 mil participantes aponta que adolescentes e adultos jovens aparecem como os que mais tiveram depressão (veja mais).

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