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Passos recebe mais de 2 mil microchips para cães e gatos

Equipamentos vão facilitar a realização do censo animal e o resgate de pets perdidos. Obras do hospital veterinário devem começar em julho

Texto e fotos: Lívia Ferreira

O município de Passos recebeu nesta sexta-feira uma remessa de 2.057 microchips que serão implantados em cães e gatos. O uso do equipamento vai auxiliar na realização do censo animal, com a posterior implementação de políticas públicas; na identificação de pets; dados sobre vacinações e no resgate daqueles que estiverem perdidos.
A entrega do lote foi feita no gabinete do prefeito Diego Oliveira (PSL). Os recursos vieram de emendas parlamentares do deputado estadual Noraldino Júnior (PSC/MG) e do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG) – na internet, cada microchip é vendido, em média, por R$ 33 – o que resulta em cerca de R$ 67 mil de investimento.

Microchip vai permitir a realização do censo animal e a localização de cães e gatos perdidos

População
Passos tem pelo menos 10 mil cães e gatos – o número exato está sendo contabilizado pela Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg). Esta primeira remessa de microchips deve ser destinada para animais de rua e aqueles com tutores de baixa renda.

Hospital Veterinário
Orçadas em R$ 4 milhões, as obras do Hospital Veterinário e do Centro de Acolhimento de Passos devem começar em julho. “Esta é uma estimativa considerando que todo o processo burocrático ocorra dentro esperado. O prazo previsto para conclusão da obra é de seis meses, a partir do início dela”, explicou a vereadora Gilmara Oliveira (PDT), uma das principais ativistas da causa animal em Passos e que encabeçou as negociações para vinda da obra para o município.

Quem poderá usar
Além de atender animais de rua, o hospital veterinário também receberá pets de tutores de baixa renda – os critérios de triagem ainda serão definidos e devem envolver os bancos de dados dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).

Adoção
Animais em período pós-operatório ou que passaram pelo mutirão de castração receberão atendimento no Centro de Acolhimento. Mas o local terá também uma função social. “A gente acredita que um animal tratado e vacinado tenha mais chances de ser adotado por alguém. Ainda existe aquele conceito de que animal de rua é animal doente, o que nem sempre é verdade. O centro de acolhimento vai facilitar esta adoção”, disse Gilmara.
Veja abaixo como vai ser o hospital veterinário:

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