Cidades

Prefeitos cobram do Governo de Minas término de obra que pode evitar acidentes

Pelo menos 30 mortes já foram registradas na rodovia MG-444, no trecho conhecido como Serra da Capetinga. Autoridades pedem construção da terceira faixa

A Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (AMEG) está mobilizando uma força-tarefa política para reivindicar a conclusão da terceira faixa da rodovia MG-444, no trecho conhecido como Serra da Capetinga, considerada uma das áreas mais perigosas da região.

Segundo o prefeito do município Nardo do Calao, a empresa responsável pela obra, de responsabilidade do Departamento de Estrada e Rodagem de Minas Gerais (DER), informou que o trecho não será finalizado, mesmo faltando apenas 1.900 metros para a conclusão do projeto.

O trecho que ficará de fora da ampliação é justamente o mais crítico, onde se concentram os maiores índices de acidentes graves, devido à geografia sinuosa e ao intenso fluxo de veículos. “É o ponto mais importante da estrada. Não faz sentido paralisar a obra agora, quando falta tão pouco e quando estamos justamente no local onde mais precisamos dessa terceira faixa”, afirmou o prefeito.

Diante da situação, Nardo está unindo forças com prefeitos da AMEG para formar uma frente conjunta de pressão política.

Na última segunda-feira, Nardo e os prefeito de Itaú de Minas (Norival Lima), de Pratápolis (Everilson Leite) e de Cássia, (Donizete Vilela – “Negrinho”) estiveram no local manifestando o descontentamento com a situação. Veja o vídeo:

 
 
 
 
 
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O objetivo é buscar o apoio de deputados estaduais e federais, além de acionar o Governo de Minas, para reverter a decisão e garantir a retomada da obra.
A terceira faixa da MG-444 é considerada uma intervenção estratégica para a segurança viária e o escoamento da produção agrícola e industrial da região. A paralisação da obra, sobretudo no trecho da serra, é vista com preocupação pelas lideranças locais. “Estamos falando de vidas. É um trecho de alto risco, e a terceira faixa é fundamental para dar fluidez ao tráfego e reduzir acidentes. Já perdemos diversas vidas nesse trecho”, reforçou o prefeito.

Para o presidente da AMEG, Marcelo de Morais, a situação representa mais uma promessa não cumprida pelo poder público. “Mais uma vez, estamos diante das famosas promessas que não saem do papel. Como é possível deixar justamente o trecho mais perigoso, com o maior número de acidentes, fora do projeto de conclusão da terceira faixa? É aquilo que sempre digo: em 2026, todos aparecem com o pires na mão pedindo voto, enquanto a comunidade continua sofrendo com tamanha falta de respeito.”

Marcelo reforça que a entidade regional não permitirá que a situação passe despercebida. “Vamos mostrar, mais uma vez, por meio da AMEG, que os prefeitos de Capetinga, Pratápolis, Cássia e Itaú de Minas não estão sozinhos nessa luta. É inadmissível o que está acontecendo — pra não dizer um completo ato de incompetência”, finaliza Morais.

📝 @marceloaugusto.reporter / @consorcioameg

🎥 Divulgação

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