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Minas é o 3º melhor estado do país em saneamento, segundo IBGE

92,3% dos imóveis urbanos mineiros estavam ligados à rede de esgoto no ano passado. São Paulo aparece em primeiro (96,4%), seguido pelo Distrito Federal (94,1%)

Da Redação

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que Minas Gerais está entre os quatro estados do país com melhor performance em saneamento de 2022. O estado ocupa a terceira posição com 92,3% dos imóveis urbanos ligados à rede de esgoto no ano passado. Ainda segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, em primeiro lugar está São Paulo (96,4%), seguido pelo Distrito Federal (94,1%) e em quarto lugar está o Rio de Janeiro (90,6%).

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Menores proporções
No Brasil, entre os domicílios urbanos, 78% tinham esgotamento sanitário por rede geral coletora. Os maiores percentuais de domicílios urbanos com este serviço estavam no Sudeste (93,9%) e no Sul (78,2%), com Centro-Oeste (66,3%), Nordeste (61,7%) e Norte (38,0%) a seguir.
As menores proporções de domicílios urbanos conectados à rede de esgoto eram do Amapá (23,1%), Piauí (23,3%), Rondônia (27,3%) e Pará (28,0%), os quatro estados com cobertura inferior a 30% para este serviço.
A meta estabelecida pelo Novo Marco do Saneamento básico é de 90% para esgoto coletado e tratado até 2033.

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Benefícios
O saneamento básico proporciona benefícios sociais, econômicos e a melhoria das condições de saúde das pessoas. Entre outras vantagens, o sistema de esgotamento sanitário possibilita ao município receber o ICMS Ecológico – forma de incentivo para criação de mais áreas de preservação ambiental ou para melhoria das condições dos atuais espaços existentes.
Além disto, a destinação adequada do esgoto tratado evita a propagação de doenças de veiculação hídrica, melhora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e traz mudanças positivas nos aspectos urbanísticos, com a consequentemente valorização imobiliária e o crescimento socioeconômico da cidade e da região.

ISS
Outro benefício é o incremento da arrecadação do município, que recolhe os Impostos Sobre os Serviços (ISS) prestados pelas empresas contratadas pela companhia. A geração de empregos diretos e indiretos e a aquisição de materiais e equipamentos e da contratação de serviços indiretos na cidade geram receita e movimentam o comércio local.

Veja outras informações aferidas pela PNAD:
• Em 2022, o país tinha 74,1 milhões de domicílios e 85% deles (ou 63milhões) eram casas, enquanto 14,9% (ou 11 milhões) eram apartamentos.
• Entre 2019 e 2022, a proporção de domicílios ligados à rede geral de esgotamento sanitário aumentou de 68,2% para 69,5% do total de domicílios do país.
• Em 2022, Amapá (23,1%), Piauí (23,3%), Rondônia (27,3%) e Pará (28,0%), menos de 30% dos domicílios urbanos estavam ligados à rede geral de esgoto.
• Entre os domicílios rurais, 40,2% (ou 3,7 milhões) tinham fossa séptica não ligada a rede, enquanto 50,5% deles (ou 4,6 milhões) contavam com outro tipo de esgotamento em 2022.
• No Brasil, 9% (ou 6,4 milhões) dos de domicílios ligados à rede geral não recebiam água diariamente em 2022.
• A energia elétrica fornecida pela rede geral ou fonte alternativa já chegava a 99,8% dos domicílios do país em 2022.
• A proporção de domicílios onde o lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza subiu de 82,7%, em 2016, para 86,0%, em 2022.
• Cerca de 63,8% dos domicílios do Brasil (ou 47,3 milhões) eram próprios já pagos e 6% (4,4 milhões) próprios ainda pagando. Outros 21,1% (15,7 milhões) eram alugados.
• O percentual de domicílios com máquina de lavar subiu de 62,9% em 2016 para 70,2% em 2022.
• Em 2022, 15,9% dos domicílios do país tinham apenas um morador, contra 12,2% em 2012.
• O percentual de idosos (60 anos ou mais) na população do país subiu de 11,3% em 2012 para 15,1% em 2022.
• A proporção de pessoas que se declaram pretas subiu de 7,4% em 2012 para 10,6% em 2022.

Com informações da Agência Minas e do IBGE

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