Formado na UEMG, Lucas Oliveira conquistou a premiação no 29º Festival de Cinema de Vitória contando a história de uma vila de pescadores afetada pela instalação de grandes empresas. Clique e assista
Texto: Lívia Ferreira – Fotos: Acervo pessoal
A realidade de uma comunidade de pescadores atingida pela chegada de grandes empresas que se instalam próximas a um manguezal no município paulista de Cubatão. As tensões, as aflições com o futuro, o medo de perder o ganha-pão que vem da natureza em função dos riscos que o desenvolvimento não sustentável pode trazer. Este é o fio condutor do documentário de curta-metragem “Quanto vale a vida no mangue?”, vencedor, no último sábado (24), na categoria Melhor Filme pelo Júri Técnico na 5ª Mostra Ambiental do 29º Festival de Cinema de Vitória 2022.
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Segunda premiação
Filmado em janeiro de 2021 e finalizado em março do mesmo ano, o documentário é resultado do trabalho de conclusão de curso do jornalista Lucas Oliveira, 23 anos, egresso da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – campus Passos. Ano passado, o documentário já havia conquistado o prêmio de melhor filme ambiental no 12º Festival Multicultural CawCine, no Rio de Janeiro. Além disto, também foi selecionado em outros quatro festivais: Kalamata Monthly International Short (2022), na Grécia; Clapperboard Golden Festival (2022), em São Paulo; Lift-Off First Time Filmmaker Sessions (2022); na Inglaterra; e Inheritance – The Environmental Festival (2022), na Irlanda do Norte.
Recursos próprios
Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, Lucas, que é natural do Guarujá (SP), produziu o documentário com recursos próprios. O resultado final não deve em nada para produções financiadas com projetos de lei de incentivo à cultura. “Eu não sabia nem que seria selecionado [para o festival de Vitória]”, afirma o jornalista, que é assessor de imprensa na Santa Casa de Misericórdia de Passos e já planeja outras produções. Quer conferir o documentário “Quanto vale a vida no mangue? Então clica no link abaixo:
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